Interações online são sempre muito difíceis. Na tela fica mais difícil lembrar que estamos interagindo com outras mentes tão complexas quanto a nossa, repletas de pensamentos, desejos, crenças e etc. É muito fácil ser cruel com alguém na internet, visto que não existe nenhum tipo de resposta comportamental do outro que não seja verbal (ver uma expressão de tristeza tomar conta do rosto da pessoa, por exemplo, é algo muito doloroso e que não existe num ambiente como o twitter). Enfim, é fácil desumanizar online. Simpatizei bastante com o texto, Marie. Muito bom como sempre
Por motivos diversos (bullying y traumas), criei uma persona extremamente ácida, reclamona e especialista em humilhar os outros na internet.
Me via na internet exatamente como se eu estivesse nas batalhas de freestyle que amo consumir: com uma platéia gritando MATA ELE CARALHO, pronto pra executar qualquer um que viesse responder a qualquer uma das provocações que eu colocava online, esperando alguém comprar a treta.
Isso me custou algumas amizades, e um bom bocado de sanidade.
Acabei deletando o twitter, saindo da maioria das redes e todo dia tenho que controlar esse monstrinho viciado em treta. Legal ler a experiencia de alguém que admiro intelectualmente pra me incentivar nessa luta anti fecho rs.
Interações online são sempre muito difíceis. Na tela fica mais difícil lembrar que estamos interagindo com outras mentes tão complexas quanto a nossa, repletas de pensamentos, desejos, crenças e etc. É muito fácil ser cruel com alguém na internet, visto que não existe nenhum tipo de resposta comportamental do outro que não seja verbal (ver uma expressão de tristeza tomar conta do rosto da pessoa, por exemplo, é algo muito doloroso e que não existe num ambiente como o twitter). Enfim, é fácil desumanizar online. Simpatizei bastante com o texto, Marie. Muito bom como sempre
Por motivos diversos (bullying y traumas), criei uma persona extremamente ácida, reclamona e especialista em humilhar os outros na internet.
Me via na internet exatamente como se eu estivesse nas batalhas de freestyle que amo consumir: com uma platéia gritando MATA ELE CARALHO, pronto pra executar qualquer um que viesse responder a qualquer uma das provocações que eu colocava online, esperando alguém comprar a treta.
Isso me custou algumas amizades, e um bom bocado de sanidade.
Acabei deletando o twitter, saindo da maioria das redes e todo dia tenho que controlar esse monstrinho viciado em treta. Legal ler a experiencia de alguém que admiro intelectualmente pra me incentivar nessa luta anti fecho rs.
O negócio é o seguinte tropinha qm viu as mitadas de Marie Declercq viu qm n viu n vai ver mais. A mãe se aposentou.
Sinceridade bastante corajosa, pareceu a carta de suicídio de um personagem, ou de partida se isso for muito funesto.
Esse bateu...
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