O problema do nome

Esperei o mundo inteiro parar, mas ele continuou rodando.

Sumi, né?

Semana passada, eu percebi uma coisa muito maluca: essa newsletter completou dois anos.

E eu tenho boas e más notícias.

A má notícia é que o valor da assinatura vai aumentar a partir de 1º de agosto. Eu sei, um saco. Passei dois anos sem aumentar o valor e, por mim, manteria os mesmos seis reais mensais se não fosse pelo recente aumento de taxas do Stripe (é o sistema que administra o repasse das assinaturas) e o aumento do custo de vida no geral.

Já dei uma pesquisada, e notei que eu sou a que cobra mais barato por aqui. E digo isso do jeito mais positivo possível, pois gosto de cobrar um valor acessível e quero continuar assim para sempre.

Então, depois de avaliar alguns cenários, optei pelo seguinte:

A partir do dia 1º de agosto, a assinatura mensal vai custar 8 reais. A anual vai custar 90 reais e a assinatura Patrono Das Artes vai continuar 240 reais.

Se você não quiser seguir com a assinatura por causa desse reajuste, sem mágoa nenhuma. Faz parte, entendo e vou me matar na tua frente.

Maaaaas, se você optar pela assinatura anual até o dia 31 de julho, ela vai sair por míseros 70 reais (o equivalente a dois drinques em qualquer bar podre de SP) e você pode continuar tendo acesso irrestrito aqui na NPN pelo preço antigo durante um ano!

Pra quem não tem cartão de crédito ou não conseguiu assinar pelo Stripe, dá pra fazer um pix direto pra mim (mariedclrq@gmail.com) e eu te liberar manualmente pelo sistema. Entre em contato comigo!

O que falta? Ah sim, falta a boa notícia.

A boa notícia é que a NPN vai ter um pequeno podcast disponível só para assinantes. Não vou dar muitos spoilers, mas é isso. Aguardem semana que vem para mais novidades!

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A parceria com a Filmicca continua firme e forte e, lógico, tem cupom exclusivo para leitores da Não Prometo Nada.

Se você tá a fim de curtir filmes nacionais e internacionais em uma plataforma 100% brasileira, é só usar cupom NPN10 para garantir seis meses de assinatura no precinho.

Essa semana minha dica é o maravilhoso O Retrato de uma Bêbada da cineasta alemã Ulrike Ottinger, parte da trilogia de Berlim da diretora. O filme acompanha uma mulher rica, misteriosa e sem nome que decide beber até morrer nos bares de Berlim nos anos 1970. De certa forma, é um precursor do Despedida em Las Vegas em uma versão Para Elas.

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Escrevi o texto abaixo em 2019, logo após a morte do meu pai. Escrevi e nunca mais voltei. Na minha cabeça, quando um texto vai pro mundo, ele não merece mais uma segunda chance. Eu pensava assim em 2019, mas agora, seis anos depois, sou violentamente contra essa ideia. Um texto pode ter muitas vidas, porque o autor dele continua vivendo depois de colocar um ponto final nele. E quem me convenceu disso foi o Dalton Trevisan editando os próprios textos diretamente nas páginas impressas dos livros publicados.

Se Dalton fazia, eu também acho que consigo.